Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro moça
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dela escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre.




# Julietas* [Elas não precisam de um ROMEU.]

  • Moi?

    Minha foto
    Niterói, Brazil
    Agora que eu estou de volta na atmosfera,com gotas de júpiter no meu cabelo, eu ajo como verão e ando como chuva ... Lembrei-me que existe um tempo para mudar, desde o retorno de minha estadia na lua eu escuto como primavera e falo como Junho.